O relógio já passava das dez.
O sol brilhava lá fora.
O céu indicava harmonia;
A terra cheirava a alegria.
Do lado de dentro uma tempestade.
Ventania. Confusa, desnorteada.
Os papéis sob a mesa.
Um objetivo a ser lançado,
Um compromisso a ser desmarcado.
A espera, não existia.
O medo tomava conta.
Me impedia de esperar.
O tempo me apressava. Eu voltava.
Mas tinha novamente de partir.
Uma trilha, um caminho...
Uma saída para os meus pensamentos.
Tic-tac. Ele não esperava. O tempo.
Para onde vai? Alguém sabe?
Só sei que ele volta.
E quando ele voltar, - estou de malas prontas,
Irei junto.

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