O começo de tudo.

No início... Bem no início de minha caminhada, me fora apresentada uma tal de leitura. Me enrolei em seus sentidos, e debruçada diante de todas as brilhantes maravilhas que me proporcionava, eu me mantive. Quando senti, longinquamente o consciente exigir mais, me ergui e me pus a desbravar um mundo de curiosidades. Tropecei em uma técnica de expressão chamada escrita. Desde então, passei a aderi-la.
Foi quando decidi, obstinadamente, que esta deveria ser o meu refúgio particular. E de lá para cá, confesso, venho realizando descobertas inimagináveis. A prática contínua da escrita, me fez adentrar e conhecer mundos dos mais variados tipos que existem. Só então percebi que não se pode limitar a imaginação. É tudo muito maior do que se parece. E abusando disto que chamo de dom, cheguei à seguinte conclusão: Ler, não é somente adquirir conhecimento; Escrever, é mais do que dar rumo ou designar acontecimentos, é possuir o controle do mundo e ter o poder de fazer deste, o que quiser.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Costume de ser, pensar e agir

Costumava dizer e pensar coisas sem sentido;
Coisas que, nem sempre todos entendiam.
Costumava esperar, esperar tanto
De nada.
Costumava me ferir, me ferir sozinha.
Costumava reclamar de tudo
Por nada.
Costumava a me acostumar
Com o que não devia;
Costumava a esquecer, também
O que não devia.
Costumava querer
O que não podia;
O que eu sabia que,
Não bastava apenas querer,
Pois eu tinha de buscar.
E costumava desistir,
Sem tentar, sem querer,
Sem continuar.
E sabe por quê?
Costumava me entregar
Facilmente ao improvável.
...
Hoje, o improvável vive me dizendo:
“Não passo de fruto dos teus medos. Não ligue para mim. 
Vá, menina, esta é a tua hora. Vá!”
E eu repito comigo mesma:
- Sim, esta é a minha hora.

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