O começo de tudo.

No início... Bem no início de minha caminhada, me fora apresentada uma tal de leitura. Me enrolei em seus sentidos, e debruçada diante de todas as brilhantes maravilhas que me proporcionava, eu me mantive. Quando senti, longinquamente o consciente exigir mais, me ergui e me pus a desbravar um mundo de curiosidades. Tropecei em uma técnica de expressão chamada escrita. Desde então, passei a aderi-la.
Foi quando decidi, obstinadamente, que esta deveria ser o meu refúgio particular. E de lá para cá, confesso, venho realizando descobertas inimagináveis. A prática contínua da escrita, me fez adentrar e conhecer mundos dos mais variados tipos que existem. Só então percebi que não se pode limitar a imaginação. É tudo muito maior do que se parece. E abusando disto que chamo de dom, cheguei à seguinte conclusão: Ler, não é somente adquirir conhecimento; Escrever, é mais do que dar rumo ou designar acontecimentos, é possuir o controle do mundo e ter o poder de fazer deste, o que quiser.

sábado, 17 de março de 2012

Natureza do meu amor


Sob a linha do horizonte,
Vejo teu sorriso desenhado.
A razão e o sentido da saudade,
Como o futuro, almejado.
Pelos riachos correm
Um sinal da vida, a que eu tinha.
E pelas estreitas bordas,
As sobras, desde a sua partida.
O que será que aconteceu?
O errado dessa história
Foi você ou fui eu?
Quero saber, deixa-me saber:
E se eu, se eu me atirar,
Correr o risco, ir buscar?
Não sei onde isso vai dar,
O final da correnteza.
O que me chama e o que me puxa
É somente a certeza,
O ímã preso à palavra amor.
Quero saber, deixa-me saber:
No final disso tudo, disso tudo,
Você ainda estará lá?

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