E ela viera, solta,
Desprotegida.
Pensava que, por ser
Pura, passava despercebida.
Genuína, ela acreditava
Que em sorrisos a vida
Consistia.
O que ela não sabia, é
Que a vida estava a
Muitos passos à frente,
Em sinônimo de maldade.
Inofensiva, tão ingênua,
De tão sublime qualidade.
De tanto que almejava,
Nada obtinha;
De tanto que acreditava,
Seu mundo ao que todos sabiam,
Era aquele que todos desconheciam:
Desigual, irreal.

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