O começo de tudo.

No início... Bem no início de minha caminhada, me fora apresentada uma tal de leitura. Me enrolei em seus sentidos, e debruçada diante de todas as brilhantes maravilhas que me proporcionava, eu me mantive. Quando senti, longinquamente o consciente exigir mais, me ergui e me pus a desbravar um mundo de curiosidades. Tropecei em uma técnica de expressão chamada escrita. Desde então, passei a aderi-la.
Foi quando decidi, obstinadamente, que esta deveria ser o meu refúgio particular. E de lá para cá, confesso, venho realizando descobertas inimagináveis. A prática contínua da escrita, me fez adentrar e conhecer mundos dos mais variados tipos que existem. Só então percebi que não se pode limitar a imaginação. É tudo muito maior do que se parece. E abusando disto que chamo de dom, cheguei à seguinte conclusão: Ler, não é somente adquirir conhecimento; Escrever, é mais do que dar rumo ou designar acontecimentos, é possuir o controle do mundo e ter o poder de fazer deste, o que quiser.

sábado, 17 de março de 2012

Ilusão pura


Ilusão! Sei que fui além. Poderia ter me poupado... Mas foi incontrolável. Precisei fazer algo. Amei sem medo, sem segredo.Te sufoquei... Tentei compreender, sofri... Me deprimi...Sem nenhum retorno.
Quando pensei que era um sinal, a esperança floresceu... cresceu. Pura ilusão; desejo não correspondido, sentimento interrompido. E mais uma vez, palavras ditas em vão...
Mas aprendi muito... Hoje minha vida sou eu. E te amar em silêncio foi o que me restou... enfim. 

Natureza do meu amor


Sob a linha do horizonte,
Vejo teu sorriso desenhado.
A razão e o sentido da saudade,
Como o futuro, almejado.
Pelos riachos correm
Um sinal da vida, a que eu tinha.
E pelas estreitas bordas,
As sobras, desde a sua partida.
O que será que aconteceu?
O errado dessa história
Foi você ou fui eu?
Quero saber, deixa-me saber:
E se eu, se eu me atirar,
Correr o risco, ir buscar?
Não sei onde isso vai dar,
O final da correnteza.
O que me chama e o que me puxa
É somente a certeza,
O ímã preso à palavra amor.
Quero saber, deixa-me saber:
No final disso tudo, disso tudo,
Você ainda estará lá?

Minha idas e vindas, amor


Numa de minhas idas e vindas,
Conheci-te, amor.
Tão puro, sereno,
Inconstante.
Numa de minhas idas e vindas,
Encontrei-te, amor.
Tão doce, estrategicamente.
Ingênuo quando visto de longe
E nunca experimentado.
Firme e cheio dos mistérios.
Desafio: o caminho até ti.
Estrada de surpresas, tão grandes são!
Um campo de guerra,
Onde os soldados mantêm-se
Numa luta constante.
Guerreando em prol da conquista
Individual.
Guerreiam uns contra os outros.
Jogo de força e agilidade.
Quem vence leva;
Quem perde,
Se entrega.
Mas a tua verdade,
A mais oculta,
É a que não compreendo.
E é proporcional, veja:
Quem te ganha, amor,
É o vencedor.
E quem te perde, amor,
Não sabe, mas já venceu;
Não sabe, mas ter tido-te, amor,
É como levantar o troféu da vitória

Por ter experimentado-te, amor.

Ingenuidade sublime


E ela viera, solta,
Desprotegida.
Pensava que, por ser
Pura, passava despercebida.
Genuína, ela acreditava
Que em sorrisos a vida
Consistia.
O que ela não sabia, é
Que a vida estava a
Muitos passos à frente,
Em sinônimo de maldade.
Inofensiva, tão ingênua,
De tão sublime qualidade.
De tanto que almejava,
Nada obtinha;
De tanto que acreditava,
Seu mundo ao que todos sabiam,
Era aquele que todos desconheciam:
Desigual, irreal.

quinta-feira, 8 de março de 2012

Como praticar a arte do desapego?


"E ela sentou-se, na beirada de uma banqueta perdida naquele bar superlotado de pessoas amorosamente desiludidas. Serviu-se exageradamente com uma dose de apoio e equilíbrio emocional, tentando assim, praticar a tão complicada arte do desapego”. 

O mundo e o meu sofrimento

Desligar-se das pessoas do mundo... ou apenas do sofrimento? Já sei. Desligar-me-ei das pessoas do mundo que causam o meu sofrimento.

Entregar-se à desorientação dói

Já estive a beira de sentir meu coração bater a toa... e isso dói.

Continuo te inventando aqui


Que eu saiba sobreviver à tua ausência, 
mesmo quando inventar tua presença seja a 
única coisa que eu ainda insista em fazer da vida.