O começo de tudo.

No início... Bem no início de minha caminhada, me fora apresentada uma tal de leitura. Me enrolei em seus sentidos, e debruçada diante de todas as brilhantes maravilhas que me proporcionava, eu me mantive. Quando senti, longinquamente o consciente exigir mais, me ergui e me pus a desbravar um mundo de curiosidades. Tropecei em uma técnica de expressão chamada escrita. Desde então, passei a aderi-la.
Foi quando decidi, obstinadamente, que esta deveria ser o meu refúgio particular. E de lá para cá, confesso, venho realizando descobertas inimagináveis. A prática contínua da escrita, me fez adentrar e conhecer mundos dos mais variados tipos que existem. Só então percebi que não se pode limitar a imaginação. É tudo muito maior do que se parece. E abusando disto que chamo de dom, cheguei à seguinte conclusão: Ler, não é somente adquirir conhecimento; Escrever, é mais do que dar rumo ou designar acontecimentos, é possuir o controle do mundo e ter o poder de fazer deste, o que quiser.

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Triunfo

A ferida, há muito não cicatrizada
Coberta pela certeza de um último suspiro
Antes que tudo se tornasse pó
E a evasão sentimental,
Cordialmente ocorresse.
Sob os destroços 
De um coração petrificado,
Ela ressurge.
Vem de longe, bravamente
No ritmo de mancos passos,
E se mantém em equilibrado rumo
Direcionado à dimensão mortal.
Arrancando do peito 
A bandeira banhada a honra
E o medo sendo cuspido 
Para fora de alcance, 
Antes que o brinde pudesse ser feito
E o cálice virado
Em gotículas inesgotáveis.
O incessante procurar
De uma única palavra
Que fizesse valer a pena
O vagar perturbador
De uma alma a uma infinita
Jornada,
Vagando dessossegada.