Será que não vê? Que não escuta?
Todas as minhas lamentações lançadas ao vento; as lágrimas fugitivas, cujos respingares ecoam no silêncio das noites escurecidas pela falta do brilho das estrelas que levastes contigo para onde quer que tenha ido.
E todas as juras que ainda prendo? Todo o amor que ainda guardo? Todas as palavras entaladas - indizíveis até a sua chegada. Todas as lágrimas derramadas, cristalizadas pelo seco da minha angústia, pelo fulgor que exala a força descabida do meu desejo; Toda a minha devoção... fidelidade, sentimentos? Até quando... Até quando terei-os de oprimir, reprimindo minha alma?
